sexta-feira, 29 de julho de 2011

Desabafo (Histórias de amor)

Queria tanto poder dedilhar o meu violão novamente.
Sem ter que tocar alguma musica que me fizesse chorar.
Gostaria de poder escrever poemas num papel mais uma vez.
Sem ter que borrar ao atritar a borracha no papel molhado por lágrimas.
Seria bom ouvir uma musica na varanda de casa, sentindo o ventinho frio de fim de noite.
Sem ter que lembrar dos momentos que tive ao lado de quem me fez feliz.

Toda vez que olho pra uma pessoa que pela minha vida passou.
Sinto que um pedaço de mim foi-se com essa pessoa.
Me fazendo chorar por dentro.
Seria bom ouvir um trecho de Roberto Carlos ou Alcione.
Sem lembrar o quanto era bom dançar juntinho, colado, de ti na sala da tua casa.

Tanto tempo se passou desde esses dias, meu amor.
Que já duvido muito se lembra que eles existiram.
Lembro que foram poucas as lágrimas que derramamos um na frente do outro.
Mas lembro que foram lágrimas verdadeiras.
De dores profundas.
Que até hoje eu lembro de cada uma delas.

Queria poder ter aproveitado mais os dias que, com essas pessoas, eu tive.
Cada segundo, cada olhar.
É que hoje eu ando tão a flor da pele.
Que um simples beijo de novela me faz chorar.
Lembrando da nossa história conturbada.
Cheia de cenas de novela que nunca existiram.
Sempre trocavamos papeis, de nossa autoria, escritos pelo computador.


Mas nunca pense, que esquecerei de você.
O meu mais jovem amor.
Não será esquecido nesse triste poema.
E que me lembro muito bem como se tivesse acontecido um dia desses.
Os toques de nossas mãos.
Os olhares que davamos sentados na varanda de sua casa.
Os telefonemas de madrugada que até hoje me fazem rir.
Tudo tão belo.

E pondo um fim nesse poema longo.
Cito o meu outro amor de muito longe.
A que muito me dei.
E o qual mais me deixou confuso.
Até hoje lembro o motivo de nossa união.
Cada dia com você foi incrível.
Tanta saudade tenho desse tempo.
Digo-lhe que você.
Foi uma das pessoas que mais consegui me fazer feliz.
E ainda me faz.

Seria tão bom poder ouvir uma musica no rádio.
Sem derramar uma lágrima das lembranças que tenho.
Escrever um poema num papel sem borrar ao atritar a borracha com o papel molhado de lágrimas.
Sera otimo poder viver um futuro presente sem sofrer as magoas do passado.
Que hoje ainda, me atormentam.
E sei que por muito tempo irão me perseguir.
Amei muito, dei muito de mim.
E agora por tanto amor dado.
Me vejo sem nenhum.
Apenas um velho escrevendo suas frustações em um papel seco.
Onde já não existe mais lágrimas para derramar.

By - Kira Hizaki Nishimura Mtasumoto
Data - 29/07/2011

Tired / Versos Tristes

O palhaço já não faz mais graça.
O magico cortou a própria mão.
A luz do picadeiro já não ilumina tanto assim.
Mesmo que eu procure ligar uma lanterna.
Nada nesse circo ficará claro por muito tempo.

Nunca consegui ser alguém pra outro alguém.
Nunca consegui fazer algo pra alguém.
E assim vivo enfadado ao fracasso.
De meu próprio ser.

Vivo cansado.
Cansado de ser ninguém pra ninguém.
Cansado de fazer nada pra niguém.
Cansado de derramar gritos pra ninguém.
Cansado de soltar lágrimas pra ninguém.

Vivo morto.
Morto por quem já disse "Eu te amo"
Olhando-me nos olhos.
Morto por quem já me emprestou um guardachuva.
Num dia de chuva.
Morto por que já elogiou meus trabalhos.
E que, um dia, largou minha mão num penhasco.

Vivo esquecido.
Esquecido por que já chamei de meu.
Quando a a ninguém chamei.
Esquecido por que já me chamou de meu.
A quem fui fiel por muito tempo.

E nesse poema repetitivo.
Nada mais tenho a acrescentar.
A não ser.
Estou cansado de ser nada pra ninguém.

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Meus versos são tristes?
Tão tristes quanto ver o seu próprio eu admitir que está errado?
Tão triste quanto olhar pra dentro e ver que a culpa da sua infelicidade.
Não é de ninguém, a não ser sua?
Tão triste quanto, num dia de chuva, sentir falta de alguém do seu lado
Deitado na cama de casal que você usa sozinho nas noites frias e sombrias.
Em que dormes?

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 29/07/2011

domingo, 24 de julho de 2011

Curto tempo de um dia longo

Sempre que acordo em um dia de sol forte.
Vejo os passaros cantarem sobre as árvores.
Beija-flores paseando pelo meu jardin.
Borboletas brincando por sobre as flores.
Mas tudo ainda, por mais que aparente te muita graça.
Pouca graça tem.

Quando o sol vai caindo devagar.
Posso ver os passaros indo para suas casas.
As borboletas diminuindo seus movimentos.
Os beija-flores batendo as asas cada vez mais de vagar.
E as flores se aconchegando em suas camas de terra.

Chega a noite, por mim, tão esperada.
Com suas estrelas cintilantes.
E lua grande e bela de prata.
é quando me vejo mais feliz.
Pois estou "junto de ti".

E olhando aquele céu tão belo e iluminado.
Vendo estrelas tão brilhantes ali em cima.
A Lua tão rodeada de brilho e luz.
Que me fazem pensar no brilho do teu sorriso.
No brilho belo que tem os teus olhos.

Queria poder te dar as estrelas.
Ou até mesmo, quem sabe, a Lua.
E até memso esse espaço todo.
Mas como não posso fazer tal truque de magica.
Tudo o que te posso oferecer.
É o meu mundo.
Que agora entrego nas tuas mãos.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto -
Data - 25/07/2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Minha felicidade (Minha criança/Samba sem melodia e rimas))

Sempre pensei em algo que me fizesse sorrir.
Algo que pudesse me tirar os pensamentos ruins.
Que me deixasse alegre por muito tempo.

Um certo dia deparei-me comigo mesmo.
Uma face que não era a aminha.
Um cabelo que não era o meu.
Estava velho, triste, totalmente caido.
Parecia um senhor de 60 anos.
E cada vez que eu olhava mais.
Via como parecia comigo.
Os cigarros que fumei até hoje.
As noites nos bares que tive.
Com belas mulheres.
Sempre tive todas as mulheres que quis.
Nunca me dediquei a apenas uma.

E vendo, cada vez mais, eu me afundar.
Naquele rosto "comido" pelo tempo.
Percebi o quanto andava só.
O quanto andava doente.
Sem ninguém pra adular.
Sem ninguém pra brincar.
E digo isso sem ter medo de parecer outra coisa.
Lembrei-me que existia uma pessoa.
Que sempre me levantava o astral.

E esse samba sem rimas e sem melodia.
É dedicado a ela.
Que ainda não tem nem 1 ano de vida.
Minha doce e pequena criança.
Como pode um rapaz formado.
Em plena juventude.
Parecer tão velho e tão solitário?
Minha pequena criança.
Que eu, com meus poucos 20 anos.
Não via a beleza que seus olhos teem.
E o brilho que o Sol tem quando te vê.

E esse samba sem rimas e sem melodias.
É dedicado a você.
Que ainda não tem 1 ano de vida.
Minha doce criança.
Que tira, de mim.
Longos risos e sorrisos.
E faz a noite escura e fria.
Tornar-se dias calorosos e claros.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 22/07/2011
Dedicado á - Séfora Aisha, a primeira de muitas alegrias. Pois sei que jamais mentirás pra mim como outras pessoas mentiram.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Novela

Amor esse que,por parte tua, nunca existiu.
Que,por parte minha, apenas lágrimas rolaram.
Pela minha face tristonha.

Agora posso perceber o quão tolo fui a me deixar levar pelos sentimentos.
Que, não diferente de antes.
Acabaram com a felicidade que antes havia em meu peito.

"Toda vez que vi você voltar.
Eu pensei que fosse pra ficar."

Tudo o que te peço, do fundo do meu coração.

"Acabe logo essa droga de uma vez.
Não volte nunca mais pra mim."

Essa talvez seja a parte mais dolorosa da vida.
A parte em que temos que escolher entre a razão.
E a paixão.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 19/07/2011

Choro de violão num barzinho abandonado

Sentado em um bar qualquer.
Tomando uma dose de whisky, fumando um cigarro.
Com uma viola na mão.
E uma voz rouca de tantas lágrimas derramar.
Fiz este poema-canção.

Já não acredito mais em anjos.
Que caem do céu todo ano.
Já não acredito em esperanças.
Que lágrimas dos meus olhos arranca.
Já não acredito em felicidade.
Sentimento que desaparece na cidade.

Queria poder acreditar em tuas palavras.
Que agora me dizes sem olhar-me nos olhos.

Mas não quero acreditar nas lorotas.
Cheias de sofrimento para com meu coração.
Que tanto sofre por causa desse sentimento.
Que me doe o peito e me congela a alma.

Meu coração já não aguenta mais sofrer.
Por alguém que pouco liga para ele.
Por isso, esqueça que fiz parte de sua vida.

Meu coração já não aguenta mais sofrer.
Ouvindo as gabarolices que contas.
Por isso, esqueça que já te chamei de minha.

Prefiro mil facas espetando-me a carne lentamente.
A ter que ouvir mais mentiras que saem da tua boca.

Aos prantos eu termino esse poema-canção.
Com os dizeres de que eu sei que jamais.
Serei feliz ao lado de um alguém.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 19/07/2011

ídolos/ Eu sei que amar-te vou eternamente

Queria ser tão belo escritor quanto o mestre Vinicius.
Queria ter tão bela voz quanto a do mestre Arnaldo.
E tão bela mulher quanto a mestra e poetiza Maria.

Queria saber tocar tão bem quanto mestra Marisa.
E ter tão belo dom pra canção quanto mestre Renato.

Queria ter tão belas lágrimas quanto as do mestre Chico.
Queria ser tão belo moderno quanto foi Cazuza.
E tão belo romantico quanto foram inumeros outros poetas e musicos.

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Lembro do tempo em que dançavamos juntos na sala de sua casa.
Ao som de Roberto Carlos e Alcione.
Lembro das lágrimas que derramei em teu ombro no primeiro fim.
E das passadas apressadas que deu subindo a rua em minha direção.
Lembro do nosso ultimo beijo no segundo fim.
Lembro do nosso primeiro beijo numa casa de pintura.
E das nossas brigas tolas.

Queria ter a oportunidade de ter-te amado mais que amo agora.
Pois percebo que,nem tão cedo, terei teu nome em meu caderno novamente.
Nem tão cedo verei-te a dançar para mim numa noite fria.
E que, tão cedo, não tornarei a ver-te num sabado após uma curta caminhada até sua casa.

Como diz a musica de mestre Vinicius:
"Meus braços precisam dos teus.
Eu sem você sou só desamor.
Um barco sem mar.
Um jardin sem flor."

E sei que tu sabes que ainda, lágrimas por ti, derramo.
E como percebes, por esse poema meio triste.
As minhas lágrimas ainda não tiveram fim.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 19/07/2011

Navio sem asa, avião sem vela.

Nesse mundo de inversos que vivo.
Sei que nada mudará muito.
Talvez daqui cem ou mil anos.
Quando meu corpo deixar esse triste e putrefo planeta.
Onde, apenas, os gritos podem ser escutados.
E apenas as lágrimas dos que choram.
Por banalidades.
Podem ser enxugadas.

Nesse mundo de incertezas que vivo.
Me pergunto qual o motivo de tanta dor.
Me indago qual a razão de tanto sofrer.
E sei que, um dia, terei a resposta.
Talvez hoje ou amanhã.
Ou, quem sabe, daqui a cem anos.
Quando meu espirito largar desse corpo doentio e mente imunda.
Que insisto em chamar de meu.

Sei que um dia verei um céu vermelho.
Um sol negro e uma lua maior.
Mas enquanto isso não chega.
Deposito meu rancor contra mim mesmo.
Em meus erros de escrita poetica que algumas pessoas lêem.

Nada posso fazer a não ser esperar que o fim me abata ou me mande pra outro cosmo.
Ou quem sabe outro espaço pelo qual sei que já passei antes.
E sei que passarei inumeras vezes até não precisar mais.
Até eu me tornar um exemplo.
Como Ele foi e é até os dias de hoje.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 19/07/2011

Tristeza Concebida

Mesmo que eu ande por várias ruas escuras.
Sem saber aonde vou chegar.
Sem, nem saber o tempo em que me perco nessas ruas.
Mas eu sei de uma coisa.
Eu quis me perder nessas vielas amedrontadoras.
Que de tão escuras criam sombras ao menos sinal de luz.

Qual foi o motivo de ter me abandonado assim?
Qual foi o motivo de ter me perdido assim?
Tão facilmente embrigado no mais profundo sono.
Que eu sei que não acordarei tão cedo.

Eu sei que já não sou mais o mesmo que antes fui.
O tempo foi passando e eu aprendi a me dar por mim mesmo.
O que muitas pessoas não puderam me dar por completo.

Eu ainda posso sentir essa tristeza que me abate.
Que me joga no chão e me enche de pragas.

Qual foi o motivo de ter me abandonado?
Existe uma razão de ter me perdido assim?
Que ainda continuo embriagado no sonho mais ludibriante e assustador que já vivi.

Mesmo que eu tente quebrar esse espelho de falsas virtudes.
Eu sei que ainda vai sobrar o medo que sinto de mim mesmo.
O medo que sinto de meu quarto a noite.
E o medo que sentia de perder pessoas especiais pra mim.

Por entre letras prateadas escrevo o real motivo de ter me perdido assim.
Eu nunca fui de mim mesmo.
E a razão de eu ter me abandonado.
Eu nunca olhei para um céu azul.
Com esperanças nos olhos e lágrimas nos mesmos.
Esperando que, um dia, eu fosse feliz com alguém.
E agora eu posso perceber que essas ruas.
Pelas quais vago agora.
São, nada mais, que a minha tristeza.
Tristeza concebida, trazida de mim para mim mesmo.
Para que eu possa morrer em paz.
Vendo os barcos que velejam para lugar algum.
E os aviões que eu sei que nunca retornarão.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 19/07/2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

My last love (Um naufrágio doloroso)

Por tantas noites passei pensando em ti.
Procurando uma forma de te avisar que estava aqui.
Esperando tuas respostas, tuas entradas.
Por dias fiquei apenas esperando ver-te novamente.
Fiz até teu nome na parede em meu quarto.
De tanta falta que,de ti, sentia.

Mas acho que já não pensas mais em mim.
Pois existe um outro rapaz em sua vida.

Lembro quando ficavamos até tarde da noite.
Apenas trocando textos e palavras.
Ainda tenho o texto que tu me enviastes.
Da ultima vez em que estivemos "juntos".
Lembro que fiz um comentário.
De que pareciamos nós dois no texto em que me enviara.

Até hoje ainda vejo o video que fiz pra ti.
Lembrando suas palavras ao telefone.
Sua voz doce e seu sotaque.

Agora acho que já nem lembras de mim.
Pois existe um outro rapaz em sua vida.

Lembro da ultima vez em que escrevi um poema pra você.
Até hoje releio as palavras que escrevi a ti.
Com lágrimas nos olhos.
Olhos meus que você tanto se encantou.

Agora creio que resta a mim.
Levar minha vida pra frente.
Mas ainda sim vou cantar a "Nossa canção".
Aonde quer que eu vá.
Apenas pra lembrar o nosso amor.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto.
Data - 05/07/2011
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