Eu sempre estive sozinho.
Por um, ou outro caminho.
As vezes achava um companheiro.
Pra seguir comigo na jornada.
Mas logo depois estava sozinho.
Andei só pelo mundo.
De janeiro à janeiro.
E sempre me sobrava nada.
Sempre serei um andarilho imundo.
Que vai estar sempre sozinho.
O som do carvão queimando sob as estrelas.
Me faz lembrar do que antes, era nada.
E começou a vagar sozinho pelo mundo.
Observando do Sol às estrelas.
Mas sempre sozinho.
Mas as vezes até já procurei por alguém.
Uma alma que possa chamar de amada.
Fazia bater forte o coração profundo.
Mas acabou por ser ninguém.
E eu, sempre sozinho.
Mas certo dia eu atravessarei a ponte.
Acharei a pessoa que eu possa chamar de amada.
Me afogar em seus braços fundos.
E dizer que, do amor, achei a fonte.
Então direi que não estou mais sozinho.
Mas sei que demorar irá.
Pois, por hora, estou com nada.
Andando pelo mundo.
Sem saber o que Deus, pra mim, trará.
Mas continuo sozinho.
By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 15/10/2011