Nesse mundo de inversos que vivo.
Sei que nada mudará muito.
Talvez daqui cem ou mil anos.
Quando meu corpo deixar esse triste e putrefo planeta.
Onde, apenas, os gritos podem ser escutados.
E apenas as lágrimas dos que choram.
Por banalidades.
Podem ser enxugadas.
Nesse mundo de incertezas que vivo.
Me pergunto qual o motivo de tanta dor.
Me indago qual a razão de tanto sofrer.
E sei que, um dia, terei a resposta.
Talvez hoje ou amanhã.
Ou, quem sabe, daqui a cem anos.
Quando meu espirito largar desse corpo doentio e mente imunda.
Que insisto em chamar de meu.
Sei que um dia verei um céu vermelho.
Um sol negro e uma lua maior.
Mas enquanto isso não chega.
Deposito meu rancor contra mim mesmo.
Em meus erros de escrita poetica que algumas pessoas lêem.
Nada posso fazer a não ser esperar que o fim me abata ou me mande pra outro cosmo.
Ou quem sabe outro espaço pelo qual sei que já passei antes.
E sei que passarei inumeras vezes até não precisar mais.
Até eu me tornar um exemplo.
Como Ele foi e é até os dias de hoje.
By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 19/07/2011
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