terça-feira, 19 de julho de 2011

Navio sem asa, avião sem vela.

Nesse mundo de inversos que vivo.
Sei que nada mudará muito.
Talvez daqui cem ou mil anos.
Quando meu corpo deixar esse triste e putrefo planeta.
Onde, apenas, os gritos podem ser escutados.
E apenas as lágrimas dos que choram.
Por banalidades.
Podem ser enxugadas.

Nesse mundo de incertezas que vivo.
Me pergunto qual o motivo de tanta dor.
Me indago qual a razão de tanto sofrer.
E sei que, um dia, terei a resposta.
Talvez hoje ou amanhã.
Ou, quem sabe, daqui a cem anos.
Quando meu espirito largar desse corpo doentio e mente imunda.
Que insisto em chamar de meu.

Sei que um dia verei um céu vermelho.
Um sol negro e uma lua maior.
Mas enquanto isso não chega.
Deposito meu rancor contra mim mesmo.
Em meus erros de escrita poetica que algumas pessoas lêem.

Nada posso fazer a não ser esperar que o fim me abata ou me mande pra outro cosmo.
Ou quem sabe outro espaço pelo qual sei que já passei antes.
E sei que passarei inumeras vezes até não precisar mais.
Até eu me tornar um exemplo.
Como Ele foi e é até os dias de hoje.

By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 19/07/2011

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