As horas que se passam, riem das horas que eu já contei.
Mesmo que eu abra a porta e vá correndo atras de você.
Não vai adiantar, pois sei que você já está longe.
Como das outras vezes em que fugiu sem falar nada.
Qual a razão das suas fugas?
Não adianta eu ficar olhando pro relogio esperando uma noticia sua.
Não adianta eu ficar na rua esperando você aparecer no horizonte.
Mesmo que o céu já esteja azul, os postes ainda estão acesos.
Quando você saiu os postes estavam apagados e o céu laranja.
As flores estão caindo lentamente com o passar das estações.
Quando você estava aqui as flores ainda nem tinham desabroxado.
Sou tão lento em sua busca que acabo sonhando enquanto te busco.
As feridas que você abriu, por mais que sejam antigas, ainda doem.
Não faz muito tempo que meus olhos molharam o chão que você pisou.
Já faz muito tempo em que não vejo o brilho do orvalho nos seus olhos.
Já faz muito tempo que te espero aqui deitado no jardin que cutivamos.
O sol vai saindo de pouquinho em pouquinho.
Pronto pra um novo dia, uma nova jornada.
E eu aqui deitado pensando aonde você deve estar agora.
Esteja aonde quer que esteja, fazendo o que quer que faça.
Não esqueça que deixei a porta aberta pra tua espera.
Pra que eu possa contemplar mais uma vez teu olhar.
Pra que tu me permitas te amar mais uma vez.
No nosso jardin já morto.
By - Kira Hizaki Nishimura Matsumoto
Data - 18/09/2010
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